Povoada pelos Aravos, povo lusitano, foi posteriormente conquistada pelos romanos, a que se seguiram os árabes, até à vitória final de D. Fernando Magno, em 1063. Em 1179 recebe a carta de foral de D. Afonso Henriques, tendo mantido uma actividade intensa- graças às feiras que aí se realizavam – até finais do séc. XVIII. No ano de 1200 o castelo é mandado reconstruir e restaurar por D. Sancho I tendo sido posteriormente ampliado por ordem do rei D. Dinis.
Ao entrar em Marialva, fica-nos a sensação que entramos num cenário histórico, as ruas, ladeadas por edifícios resistentes ao tempo, conduzem-nos à cidadela cercada pelas muralhada em cujas ruínas perdemos a noção do tempo. No interior das muralhas, destacam-se a Praça, solenemente assinalada pelo Pelourinho e pelo edifício da antiga Casa da Câmara, também tribunal e cadeia (séc. XVII); alguns metros mais à frente a torre de menagem e a Igreja de Santiago, apreciada pelo retábulo em talha, e a Capela do Senhor dos Passos, também conhecida como Capela da Misericórdia, com o seu teto em caixotões pintados, são verdadeiros tesouros construídos dentro do recinto muralhado.
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